terça-feira, 18 de novembro de 2008

Esta bujarda não inclui a palavra losango.

Ser invectivado a participar num estabelecimento desta envergadura é aborrecido por diversas razões. Podia enumerá-las, é certo, mas não o vou fazer. Fosse eu um obtuso ângulo ou tecnicidade pitagórica como alguns membros deste espaço fazem questão de se apresentar e talvez optasse por entrar aqui com declarações defensivas e palavreado cagão. Não o farei, pelo menos até terminar este já parvamente gigantesco parágrafo.

Antes de partir para uma análise técnico-táctica das peculiaridades da Liga com álcool faço aqui um parêntese face ao diminutivo apresentado na mensagem anterior pelo camarada Vértice de Trás (alcunha demasiado reveladora da orientação sexual, talvez) face à senhora ministra da educação, a conhecida Maria de Lurdes "Pol Pot" Rodrigues. Discordo completamente do diminutivo Malú. Quanto muito seria Milú, como aquela vizinha do lado de 97 anos com os ossinhos todos rendilhados pela osteoporose, porque Malú já está tomado pela Mader.

Em relação à Liga Sagres, as coisas parecem correr bem lá para o lado de Matosinhos. Ah, já agora, antes que me esqueça, alguém que diga aos tipos do Eurogoals na Eurosport que agora somos patrocinados pela companhia de bejecas, porque aquela rapaziada ainda transmite a partir da Superliga.

A grande questão nos dias que correm é que o Mota é o maior, com boné na flash interview ou sem boné na flash interview. Ora quando o camarada Pipi (nova referência sexual francamente mal encapotada) vem dizer "O Zé Mota achei-o despido", há que rectificar. Primeiro porque acredito piamente que o sucesso do Leixões e do Mota neste campeonato está intimamente ligado à melhoria na ventilação crânio-encefálica do Mota, esse mítico lateral que tem no coração o Paços e o Aliados do Lordelo. Com o desaparecimento do boné o Mota não está despido, está é mais arejado.

Num tema completamente diferente, confesso que me esforço por não gostar do Quique, principalmente depois da anti-exibição contra os sodomitas do Galatasaray ou das dificuldades para eliminar o Penafiel, mas tal feito parece difícil. O Benfas não joga muito, especialmente na defesa, onde o vampiresco Luisão parece ter descido para os níveis de forma de um mero Polga ou Tonel. Contudo, de vez em quando o Aimar tira uma coisa bonita da gaveta e é como se estivéssemos de facto a ver um jogo de futebol. Coisa fantástica, esta de um jogador profissional tratar bem o instrumento de trabalho. Alguém que grave esses momentos e mostre ao Di Maria, esse sim que não tenho a mínima dificuldade em odiar, simplesmente pela forma como parece correr como uma galdéria com a bola nos pés.

Bom, por agora chega. Não falo do Sportem e do Porto porque não me interesso por clubes de meio da tabela, pelo menos por enquanto, até o Quique borrar a pintura toda.

PS: Agora que vejo, parece que o Pauleta decidiu terminar a carreira. Estranho. Estaria à espera de ser convocado pelo Paulo Bento ou pelo Professor Zulmira?
Passa uma hora e cinco minutos da meia noite do dia 18 de Novembro de 2008 e o Leixões ainda lidera a Liga Sagres. Eles que descansem agora porque daqui a pouco têm que ir prá faina.

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